Se tem uma coisa que eu não consigo entender muito bem, é essa nova dinâmica de como os relacionamentos estão acontecendo hoje em dia. Os famosos, relacionamentos modernos. Eu definiria como Relacionamentos Chatos pra KCT! Vou explicar os porquês…

Primeiro, tudo mudou por causa dessa merda de feminismo extremo e por conta de tudo ser machismo hoje em dia. Se o cara tá a fim de você e ele disser que você está linda, é assédio. Porra! Que treco chato isso. Deixa o cara falar que você tá gata. Se olhou no espelho? Tá gata mesmo? Deixa o cara falar! Claro que tudo tem limite e basta um olhar mais assanhado para o cara se tornar um tarado e merecer um tapa na cara, mas se o cara vem com humildade, às vezes até uma certa timidez, pra que intimidar o pobre coitado? Tendo o respeito como base tudo, nada será violado, ninguém vai avançar farol vermelho e tudo fica COMO DEVERIA SER SEMPRE!

Segundo, não consigo entender gente fria. Sabe, aqueles casais que andam lado a lado mas não se tocam, não andam de mãos dadas? Agora me diz… Qual a graça? Qual a graça de estar com uma pessoa e não encostar nela? Parece que as pessoas estão tão auto suficientes que não precisam mais nem de carinho, nem de toque, nem de nada. Volto a perguntar… Qual a graça? Gente, é tão bom dar e receber carinho. Sério. Se você não é uma pessoa carinhosa, experimente ser. É bom demais quando você está apenas deitadinho num sofá, com a cabeça no peito da pessoa que você gosta, em silêncio e apenas curtindo. Isso é puro carinho. Qual a graça de estar com alguém e só encostar (e olha lá) na hora do sexo? Viramos robôs agora? Apenas pareeeeem com isso.

Carinho é algo tão bom, mas tão bom, que eu acredito que haveria menos violência se todos recebessem doses diárias de carinho. Sério!

Outra coisa que eu não entendo ainda nesse tema, é como as pessoas estão juntas, mas em público não demonstram. Gente! Eu conheço caras que deveriam morrer de orgulho por causa da mulher linda que está ao lado dele, andar com ela enrolada no pescoço para todo mundo ver a belezinha que ele tem com ele. Mas não fazem. Em público, não assumem nada. Talvez para não perder os contatinhos, talvez para não se queimar, talvez porque não ame o suficiente para assumir. O cara que está comigo e age dessa maneira, tem passagem livre. Quero alguém que tenha orgulho de estar comigo, mas alguém que tente me esconder pode ficar bem longe (gente, sou leonina, jamais vou querer ser escondida, então assume logo essa merda).

Nos relacionamentos modernos, a mulher tem um papel mais forte do que havia antes. Ainda estou avaliando se isso é bom ou ruim, porque as pessoas não têm limites, então nem sempre a dose aplicada, é a certa. Existem limites e diferenças fisiológicas e mentais entre homens e mulheres. Não dá para uma mulher ter a força de uma homem, assim como não dá para um homem ter a sensibilidade de uma mãe. Na minha humilde opinião, tudo que vai contra a natureza do ser humano, não tem como ser muito controlável. É tipo um trem desgovernado, difícil de ser parado. Não vou entrar mais nesse assunto porque nessa geração CHATA DE MIMIMI, obviamente vão me encher o saco se eu der minha opinião de verdade sobre isso.

Parece que os relacionamentos modernos são tipo bolhas de sabão. Os dois estão sempre ocupados, ou sempre monótonos demais. Um meio termo é difícil de existir. Ou você está sempre viajando, preocupado com trabalho e esquecendo de viver, ou está em casa, estagnado e pensando merda.
Raros são os casais que se divertem de verdade juntos, que gostam de se ver e estar juntos de verdade. Raros são os casais que nutrem sentimentos genuínos um pelo outro. Raros são os casais que realmente querem estar junto e batalham para que isso aconteça. Raros são os casais que preservam aquele brilho no olhar, de quem se apaixona todo dia pela mesma pessoa. Hoje em dia, o que mais se vê, são pessoas comprometidas fazendo merda.

Aí, eu me pergunto… Para que estar comprometido? É tão difícil assim estar somente com uma pessoa? É tão chato e desagradável a monogamia? Pra que casar e ficar mandando nudes para outra pessoa? Pra que ficar bem visto pela sociedade (porque a sociedade gosta de pessoas comprometidas, que formam famílias, mesmo que sejam complemente feitas em cima de sentimentos e propostas falsas) e estar infeliz ou enganando outra pessoa? Eu juro que tento, mas não consigo entender. Tudo isso é medo de estar sozinho? Tudo isso é medo de encarar a si mesmo numa jornada solitária?

Não sei vocês, mas eu fico muito bem sozinha. Amo minha presença, amo e respeito demais quem eu sou e o que eu faço. Eu amo estar em conexão comigo mesma. A paz impera e nada me abala. Pode até abalar um pouquinho (afinal, ninguém é de ferro), mas eu sempre volto pro meu eixo porque eu sei exatamente como reagir e tudo que eu sou, verdadeiramente. Portanto, eu sei que estou preparada para um relacionamento de verdade, aquele que ainda anda de mãos dadas, que o cara ainda abre a porta do carro, somente porque ele quer ser gentil e te tratar bem.

Aliás, vou falar um pouco mais disso, foda-se! Essa história de que homens e mulheres possuem direitos iguais, ok. Mas eu sinto muita falta daquele cavalheirismo antigo que os homens realmente amavam as suas mulheres e queriam que elas fossem felizes ao lado deles. Esse bando de mulheres sem nada na cabeça (vulgo feminazes), não sabem como é bom receber flores, acordar com um café da manhã na cama ou receber surpresas somente porque ele te ama e quer te tratar bem. A recíproca acontece também. Como é bom você ter liberdade e segurança para poder comprar um mimo para seu par, preparar um jantar especial numa data especial e demonstrar o quanto ele é importante na sua vida, o quanto você o ama.

Muito chata história de não poder cuidar do outro. Que graça tem estar com uma pessoa e deixá-la largada sem ao menos se importar, sem ao menos tentar saber se está tudo bem, passar dias sem falar com ele, sem mandar um OI que seja.

É muito difícil avançar depois de certo ponto nos relacionamentos modernos (pelo menos para mim, às vezes nem sai do zero). Eu sou intensa, gosto de estar junto, de dar e receber atenção, de estar junto de verdade com a pessoa. Odeio quando preciso me conter, quando as reações e atitudes da outra pessoa me travam. Eu gosto quando estou livre para fazer o que eu quero para agradar, sem medo da reação da pessoa, sem pensar que ele não iria gostar de tudo aquilo.

Tem uma música do John Mayer, que se chama Paper Doll. Nela, ele fala no refrão, que a mulher tem 22 mulheres dentro dela. Isso me define, define a minha intensidade. Não gosto de nada frio e nem morno. Gosto de me entregar de verdade. E céus, como é difícil encontrar alguém que tenha culhões para aguentar toda essa minha intensidade e energia quase inesgotável.

Meu conselho é algo que eu vivo todos os segundos da minha vida. É algo bem básico, quase um clichê. Viva o hoje como se fosse morrer amanhã. Eu sempre me faço a pergunta “Se eu morresse amanhã, morreria feliz?” Minha resposta tem que ser sempre positiva. Se algum dia ela for negativa, vou precisar mudar muita coisa no meu modo de viver. Não tenho medo de morrer, porque eu vivo tudo que está ao meu alcance, tudo que eu quero viver. Não tenho arrependimentos, não tenho medo de amar, de me jogar de cabeça e viver cada gotinha do que tenho para viver. ISSO É VIDA! Vida boa! Vida honesta comigo mesma.

E os relacionamentos modernos, para mim, não servem. Prefiro estar sozinha. Fazer pose para postar fotos de felicidade falsa e vazia nas redes sociais é fácil. Quero ver viver de verdade toda essa felicidade. Eu já sou feliz sozinha, imagina quando encontrar o cara certo que não vai se importar com a minha falta de amarras.

Relacionamentos modernos, voltem a ser antigos. Era tudo muito melhor!

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